domingo, 25 de dezembro de 2011

oh és-me, apenas me és...

  Voas com aquela melodia que completa cada face, cada olhar de um ser. Vives como se fosses uma palete de cores, pronto a ser a cor que quero, a cor que corresponde ao meu dia, a cor que realiza e idealiza cada momento, cada sentimento. Dizes nunca estar ocupado para mim, a verdade é que não estás, dizes não ser perfeito, mas na verdade ainda não encontrei nenhum defeito... Mas com o tempo irei descobrir, um por um e amar cada defeito, pois é teu, pois corresponde à tua personalidade, pois diz de ti o que és!
  Assim poderei continuar a caminhar descalça sobre a calçada que completa cada quadrado, onde as pontas encaixam, onde o centro é mágico, onde por muito que pisem estarás lá, não partirás, poderás ficar um pouco sujo, mas não te preocupes limparei cada grão de pó, até te tornares naquela janela, onde a transparência se torna profunda, vendo a minha imagem nos teus olhos, navegar sobre cada lágrima e penetrar sobre o teu sorriso, num beijo que fantasia toda a realidade, onde fazes e continuarás a fazer parte da minha Vida!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

As duas Faces de mim!

  Dou por mim a ripostar um caminho que pensei que seguirias comigo, dou por mim a sacrificar momentos por alguém que pertence ao Passado. Embrulho em mim todo aquele gelo que arrefece cada sorriso e mesmo assim não demonstro, vou de encontro a tudo o que querem ou dizem, vou directa ao que me magoa, mas o medo não desaparece, a mágoa não evapora e este ódio envolve tudo o que na verdade eras para mim.
  Mas no dia em que acordares, no dia que olhares para trás verás que não passaste de um hipócrita, de um interesseiro e que eu não passei de meros fins para atingir os teus preciosos objectivos, não passei de uma mera oportunidade para que "curtisses a tua preciosa vida"! 
  Acabou! E eu sei, mas ainda não chegou ao fim e disso podes ter certeza, um dia ainda terei a minha vingança e nesse momento cairá sobre mim toda aquela herança de uma vida que eu realmente merecia, e conseguirei seguir em frente sem receios, sem devaneios, sem metáforas que me prendam a alguém que na verdade irá acabar sozinho, quanto às palavras que usas para caracterizar a minha personalidade, vou usá-las, vou guardá-las pois foi com elas que cresci, quanto às tuas atitudes vou ressenti-las pois na verdade foram com elas que me conheci e que fiquei a gostar mais de mim e podes ter certeza, sou demasiado boa para alguém como tu! 
  
  P.S. (P.)Apenas te peço desculpa não merecias pagar por alguém que me magoou, tu sim merecias todo o meu amor, merecias que o receio e o medo não conjugassem a tua felicidade, mas um dia isso vai mudar e eu, eu vou dar o valor que realmente tens e mereces! Obrigada por me mostrares o que na verdade é querer alguém e respeitar o mesmo.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Num sonho mudo, no fim de um horizonte,
No som, na voz de um monge,
Entrego aquele olhar,
Que me faz navegar por entre barcos de sentimentos,
Por um mar rodeado de momentos,
Que vivi e viverei,
De um beijo, de um sorriso, de uma manhã,
Ou de ti um amanhã!

E num simples voar de asas,
Num simples bater de taças,
Entrego-te aquele sorriso,
E entregas-me tudo o que preciso,
Vitórias e um nova História na ser construída,
Um beijo, uma vida precisa,
Um alargar, um abraçar de um Cais,
Um sobrevoar de um calor,
De ti espero muito mais,
Apenas quero voltar a sentir o teu sabor! 



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

lovelly...

  Se há momentos que não queremos esquecer, se há pessoas que me fazem sorrir és TU,és mesmo tu...
  Há dias que nem sempre correm bem, por vezes acordamos e um dia mau depara-se à nossa frente, dessas vezes, muitas delas deixamos que nos façam cair, mas hoje, hoje posso me ter magoado, posso ter caído, posso ter chorado, que bastou um sorriso, uma palavra tua, para que tudo desaparecesse, se me senti um monstrinho? Senti, mas aquele abraço valeu por todos os monstrinhos que vivem dentro de mim, e tu sabes bem o quanto significas, tu sabes bem o quanto é bom estar ao teu lado!
  Enquanto percorria, enquanto estava sentada na sala de espera, pensava no que iria acontecer, no que se estava a passar, no quão trapalhona eu era, no medo que tinha que visses naquele estado, na verdade esperava de tudo ( uma cara feia, um beicinho, um afastar de olhar...) mas o que na verdade obtive, foi um "Gosto de ti!", umas troca de sorrisos, uma preocupação, um olhar doce e um valente de um abraço, assim vale a pena deixar-me cair, desde que te tenha lá! 
  E se ao acordar um sorriso nasce, se ao olhar o telemóvel o meu sorriso expande, se num conjugar de palavras o meu sorriso torna-se volumoso apenas se deve à felicidade, à tranquilidade e ao sentimento que me transmites e se senti o que senti ao som daquela música foi por ter uma pessoa única, espectacular, especial e lindo de morrer ao meu lado, eu só queria entrar naquele verde e percorrer todos os campos, invadir cada esperança que transmites pela cor dos teus olhos, pela forma como me olhas, pela forma com agarras cada palavra, pela forma como caminhas e me apoias e hoje... Bem hoje ainda me cativaste mais,não me deixaste nem por um segundo, estiveste ali, sempre, nem por um segundo o meu sorriso foi abaixo apenas aumentaste aquela forma de te desejar ! <3

(T-Pain - 5 O'Clock ft. Wiz Khalifa, Lily Allen) -  A famosa Música :D

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Seguir em Frente, Talvez !

 Caminhei por entre corredores, sorri, olhei e acenei, pensando ser loucura calei-me e segui em frente... Pensando que nunca mais poderia me entregar, que nunca mais poderia voltar a ter alguém, deixando que o medo se apoderasse de mim, guardando para mim tudo o que se estava a passar, aquela confusão que me entregaste, aquele "Olá!" e voltei a sorrir.
  Mais um dia passou, mais uma vez passei pelo teu corredor, até que disseste "Bom dia!" e voltei a sorrir, deixando os meus fones escorregar por entre olhares, mas mais uma vez pensei "Não!, não posso falar e se me magoou..." mas por momentos esqueci, recuei 5 passos atrás e disse "Olá!" e sorriste, deixei que assim continuasse, apenas com o "Olá, Bom Dia, Até Amanhã, Adeus..." fui construindo uma forma de sonhar, uma forma de voltar a ganhar cor em cada caminhada, em cada acordar, em cada sorriso, em cada palavra, em cada momento que deixei acontecer. Sem pressionar as palavras alargaram, já não era tudo dito por entre um corredor, mas uma conversa de almoço, uma saída sem compromisso, um diálogo que se foi mantendo e sendo criados por um destino que afinal até tinha cor, afinal nem tudo era a preto e branco.

  "O que tiver de acontecer, acontece...  O que tiver de ser é... Se o teu sorriso me fascina, se o teu "Olá" me aquece as manhãs, se o teu fumar me enche de cor... então deixo que o destino comande o meu corpo, a minha mente e sem pensar muito no dia de amanhã arranjo mais um pedaço de um mapa para reencontrar aquela felicidade, aquela personalidade de sorrir, de viver, sem ficar presa seja ao que for!"

  Obrigado por me fazeres acreditar em mim, por me fazeres seguir em frente "Bára, Bará... falei, estou, acredito, és tu? Talvez, quem sabe, só tu sabes, só ele sabe!" 

"ÉS PARTE DO DESTINO, ÉS PARTE DO CAMINHO, ÉS A FORÇA DE UM AVANÇAR!"

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Lonely break

Procuras uma imagem por cores que pensaste conhecer, por rascunhos que pensaste ser tu a fazer. exprimes o que sentes por fitas que tu própria rasgaste daquele lençol que deixaste pendurado sobre a corda daquela guitarra de luar e estrelas que invadem cada história, como um retrato que pintaste sobre ti!
E agora, bem, agora só te resta colorir aquele fumo que deixas que te saia por entre a língua, que te morde cada lábio como sendo teu. Confias em cada palavra, em cada gesto que pensaste ser verdadeiro e na verdade não passa de um derradeiro pesadelo de uma mentira em que te tornaste aliada, sabes que mente, sabes que não quer, sabes que magoa e mesmo assim lutas, avanças e deixas-te corromper por cada olhar, por cada beijo, por cada abraço que sabes que não é sentido e mesmo assim continuas ao lado, continuas a falar, a descrever como se fosse perfeito... 
Confusa, aliada aquela prisão do qual foste a pintora, a artista, a arquitecta, tentando limpar cada risco, tentando quebrar cada barra das grades, partindo cada bocado de cimento do banco no qual ainda te sentas, quebrando as correntes que te amarram a ele e quando dás por ela deixas-te afogar naquele lago que construíste com cada gota de luz, de quem realmente és, de cada lágrimas que derramaste a pensar que fossem apenas desavenças e não passas de crenças, de meios para conseguir alcançar fins que nada são para ti, que nada te pertencem, memórias que te mentem, passado que te atinge, amando alguém que finge. E choras, choras por aquela prisão, por aquele quebrar numa relação e acabas por te deixar ir naquela corrente que te leva tudo o que tu és!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Porquê?

Choves por mim, enublas cada olhar, entornas cada forma de beijar, cada forma de sorrir, por um orgulho que te pertence, ignoras cada sentimento, penduras na janela toda a amargura e desespero por uma longa espera infinita que disseste ser a preferida. Dói, dói imenso, parece que somos torturados por sentimentos que pensámos que nos trouxessem felicidade, momentos que achámos que fossem a chave do nosso amor, mas na verdade depois de tudo não passa de um passado que ficou esquecido por ti.
Seguirei a minha vida em frente, seguirei por caminhos diferentes dos teus e quando nos cruzaremos mudarei de rumo, chega de me magoar, chega de duvidar de mim, pois a verdade é que chegou ao fim. E por muito que custe, por muito tempo que possa demorar sei que um dia me darás o valor que realmente tenho, não são nem metade do que pensaste que eu era, e agora ainda ficas admirado pelas minhas atitudes, sempre pensei que me conhecias um pouco, que fosses o primeiro a dizer o que na verdade sou, mas não, falas de mim como se fosse uma desconhecida, como se tivesses estado comigo durante 2 dias, mas vou conseguir parar de chorar, vou conseguir deixar de sofrer e viver, viver cada segundo com maturidade, com empenho e orgulho no que sou, no que fui e no que me tornei !

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Desculpa

Passeio por entre ruas geladas, caminho sobre cada pedaço de relva que me molha os pés, deixo que a chuva caia por mim, deixo-me invadir por cada uma das nuvens que vagueia por entre mim... Ficando ensopada por um passado que me magoa um pouco, por momentos que desesperam em cada passo que dou ou fica por dar.
Saberei bem quando parar, saberei esquecer algo que foi meu, saberei ignorar comentários e vencer obstáculos que acabei por perder para um viver que apenas é meu, sentimentos que apagaste com aquela borracha, mas volto a escrever o que sou o que deixei de ser, sei que não sou perfeita, mas sei que um dia o sol irá brilhar não só para mim mas para todos até mesmo para ti . Sim não sou egoísta ao ponto de querer tudo para mim, não sou egoísta por querer prender alguém que quis voar, que encontrou o espaço para se libertar, agora é a minha vez de conseguir e lutar por uma liberdade que sei que me fará conhecer o verdadeiro significado de sorrir, sei que um dia conseguirei olhar para o espelho sem medo, olhar para mim  gostar e nesse dia tudo será diferente, podes conseguir ainda agarrar cada lágrima, agarrar cada dor que sinto, cada amargura que me invade, mas o meu orgulho, a minha mente não agarras mais, o meu corpo já não te pertence, o meu sorriso já não é teu, o meu olhar já não te vê, pois conseguiste trazer o nevoeiro, a chuva que permanece em cada olhar que direcciono a ti!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O Embrulhar de um Mar

Adormeço sobre o acordar de um sol, sobre o deitar de uma lua, sobre o brilhar de estrelas que penduram em mim histórias que foram sendo reveladas por cores entornadas em cada página de um sorriso, de uma lágrima que deixo cair sobre um rosto de um amadurecer, de um ser que na verdade fica entredito entre passagens de memórias encontradas num flutuar de uma bóia que ficou abandonada em pleno mar. E então deixo que me espreites por entre aquela janela de uma vida que foi passando e passando, de um sorriso que se foi ficando escasso num desespero de conhecer o que na verdade sou ou deixo de ser, deixo que olhes e comentes, deixo que fales e que tentes então escrever naquele meu diário que pensas que escondo entre os meus braços...
Na verdade continuo numa página em branco, continuo no preencher de cada cor, de cada sabor que adormece entre nós, entre um passado que disseste conhecer, num presente que censuras e num futuro que deixo que fique  no desconhecido, entornando no meu corpo cada lágrima que corre por um rosto que permanece esquecido, deixando cair aquele pedaço de papel que embrulha cada sonho, cada história que foi construída com um príncipe encantado, ou um cavaleiro que pensei que fosse verdadeiro, na verdade deixo fazer parte de uma infância de um mar que atravessou a minha janela, que desmoronou o ideal, o desejo, a predição e até o desespero, ficando embrulhado nos meus pés cada grão de areia que deixas que te acompanhe, vejo ao longe o teu infinito, onde guardas cada suspiro, cada sorriso, cada olhar e vida perdido.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Adormecer de uma História

Deito-me sobre a almofada, ouço a chuva cair, onde o céu é iluminado, onde espreitam raios de luz por entre a janela do meu quarto, tentando proteger o que na verdade quero sentir ou pensar. Sei bem quem sou, sei bem o que sou, escondes a voz por entre caminhos que disseste ser nossos, na verdade nosso não temos nada, a não ser momentos que agora são parte de um passado.
E então adormeço por horas, por momentos, onde o pensamento é vago, escuro e desordenado, ofuscando imagens, momentos que aconteceram e que poderiam ter acontecido, na verdade esqueço o que realmente me fez adormecer, mas volto a abrir os olhos, sinto os meus lábios secos e continuas sem estar ao meu lado, eu queria poder te odiar, poder vaguear e acordar deste maldito pesadelo em que me colocaste, onde eu me coloquei...
Apenas disseste ser diferente e agora apenas me restam lágrimas para recordar e conseguir abrir aquele livro cheio de memórias e lutas travadas numa história que na verdade apenas a mim me pertencia, não lutaste, apenas fugias a cada problema, apenas fingias acreditar em algo que destruíste, magoando cada gesto, cada forma de ser e estar. Não queria crescer desta forma, não queria ter esta imagem tua e recordar tudo o que passámos mas... como me disseste "Amar não é tudo" (justificação para que o livro tivesse fim, para que a história num nós, ficasse apertada num nó, cravada numa noz, um fim).

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Um suspiro.. uma Voz

Existem sonhos que pensamos vir a alcançar, momentos que surgem num abrir de uma janela, sendo empurrada pelo vento aquela falsidade de um desenho que tu próprio fizeste, sempre soubeste que nada seria perfeito, mas também não sabias que seria tão imperfeito. De pensamentos que não se cruzam, de desejos, de ideais que não se completam, de um respeito que os outros não observam. Mas tu sabes o que és, tu sabes o que queres, sabes o que é melhor para ti, mas saberás mesmo'? Ou terás medo de ficar por entre mundos sem uma digressão tua, sem uma imagem tua, sem um olhar ou um abraço que reconforta...
E quando dás por ela, surge algo e agora '? Agora esquece e avança por entre paredes, torna cada desejo num mudo passar de seres, deixa que não vejam esse pequenino monstrinho que se foi reconstruindo e reconstruindo por momentos que não passaste com quem pensaste, palavras que descrevem cada linha de uma mão que se mantém distanciada, de lábios impossíveis de se tocarem, de momentos impossíveis de se cruzarem, dando por ti a suspirar por um futuro que não sabes se alcançarás, de um segredo que guardarás até desaparecer por completo, de um profundo gesto, de um sorriso, de um olhar que permanecerá por secretas mentes de um obscuro completo, de um futuro que na verdade não tem nada de certo e por fim dás por ti a complementar cada pôr do sol, cada luar, cada frase que compõe uma lágrima na tua face, de um morder de lábios que são simplesmente teus, embaciando o olhar e acariciando cada fio de cabelo por uma noite, por um sonho que só tu o reconheces, que apenas tu o conheces.

sábado, 8 de outubro de 2011

Vida num olhar, um rasgão de um recordar

Durante anos tentei ser o que na verdade não sou, tentei esconder o que queria ser, tentei enganar a fragilidade de um ser inconstante e inseguro, na verdade ainda tento, agora apaixono-me por cada página que ainda há tão pouco tempo rasguei de uma vida, claro que me arrependo de muitos actos, de muita gravuras que permanecem em mim, mas se pudesses apagar cada rasgão de um olhar, não apagava, isto faz parte de mim, isto é o que sou, o que me tornei.
Podes criticar, ou ignorar-me, ou até arrepiar-te com o que vês, mas não peço que entendas, pois a maturidade vem com o tempo, o crescer vem com sacrifícios, o ser completo apenas se constrói com o tempo, com cada erro, com cada agarrar de frases, de um rasgar que ficou cravado em mim. Dizes saber o seu significado, mas isso deixo-o cravado com o seu consequente rasgão. 
Se não quiseres olhar, não olhes, se quiseres comentar, comenta, a liberdade de expressão foi demasiado sacrificada e lutada para que agora não exista, portanto fala, mas quando cada palavra se enrolar na tua língua, te bater nos dentes, pensa que também eu terei direito a essa liberdade, a um aceitar ou um ignorar de cada dissabor feito por alguém que também já errou, que também já magoou e que ainda não foi suficientemente forte para crescer com isso ... Obrigada por me fazeres acreditar em mim "VIDA"

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A minha DIFERENÇA a minha EXISTÊNCIA

Escondes em cada olhar a falta de um abrigo, um forte sentido de um desabrochar, de um colorir de uma vida. Ouves aquela voz que te diz o que é o melhor, todos olham para ti como se fosses diferente, muitos criticam, muitos dissuadem cada atitude, com uma incompreensão que querem colorir em preto. Esquecendo-se que o preto é uma mistura de todas as cores e talvez seja mesmo isso que eu sou, uma mistura de atitudes, de personalidades e isso ninguém consegue entender... não digo ser dor de cotovelo ou má educação mas sim a fonte de um abrigo que me pertence, que se abre com cada palavra minha, com cada olhar e gesto que tenho orgulho em dizer que me pertence que é meu...
Não tenhas medo de sr diferente, orgulha-te de não seres igual aos outros, de não dependeres de uma imagem que os outros gostam, mas de teres algo só teu, que te representa, pois o teu estatuto sabes que é teu e não uma cópia do que queriam que fosses, nem sempre é fácil, mas ninguém contorna os desafios, a fonte de um olhar, o rasgar de cada palavra como nós, a nossa barreira já foi construída e poderemos largar a capa, pois somos nós, somos a verdade, a facilidade de uma diferença, a força de uma resistência e agora CRITIQUEM-NOS LÁ! 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O desligar

  Imagino cada retrato presenciado por dois, planos construídos a dois, mas deixas que tudo leve o que representamos, deixas desaparecer o que na verdade se sente, ou se deseja, fazes-me duvidar do que realmente sentes agora, não consigo deixar de olhar para o telemóvel na esperança de receber uma mensagem tua, uma novidade, ou um simples telefonema, onde consigo ouvir a tua voz.
  Digo seguir em frente e esquecer, mas o meu peito não deixa, peço que as lágrimas não caiam, que a voz se cale, que as minhas mãos entorpeçam e perguntando-me o porquê, desligo-me de alguém que tanto amo, que tanto desejo.
  Neste momento odeio cada palavra, odeio cada beijo, não teu, mas dos que vejo quando passo, ou que se vê na tv, pois o que mais amava era aquele teu beijo, ouvir a tua voz, ter-te de novo nos meus braços, mas não acreditas, não ouves, parece que tudo é mais importante que cada palavra que transcrevo, deixas que cada palavra caia por entre um fundo de medo e dor, esqueces-me por completo, ensina-me então a desligar como me desligaste...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O Abraço


  Passámos por tantos momentos juntos, tantos momentos que marcaram tanto numa vida tão ingénua e insignificante como agora parece, num seguir em frente dificil de entender, num acabar que ninguém entende, a não ser nós dois... Podes falar de mim, podes criticar casa atitude, podes ripostar, ou arrancar aquele pedaço que mais me marca mas jamais me poderáss tirar a força, a luta .
  Pois sei que te amei, que te amo e que por muito que digas que não, fui das pessoas que mais te apoiei e tentei entender cada paço, cada etapa, cada atitude, para agora receber uma simples mensagem que mudu tanto em mim. Sim as lágrimas correm sobre o meu rosto, a minha voz fica muda e o meu corpo fica frágil, mas jamais o saberás, jamais saberás o que eu significo ou o valor que eu realmente tenho. E por entre amizades, por entre estradas, o tanto abraço que esperei e imaginei sumiu por completo como se na verdade continuasse guardado naquele cofre de uma maturidade de um agradecimento, um abraço que continuarei a esperar, que continuarei a desejar e amar por entre caminhos de pecado que juntos ou pelo menos que achaste impossivel de alcançar.
 Não vou pedir mais que voltes, não vou pedir mais que me ames, pois tal como o braço este amor tem de ser sentido e genuino, desculpa a sinceridade e obrigado me fazeres crescer e saber que na verdade sou mais forte do que pensava e quando cresceres, quando te arrependeres espero estar aqui para ver, pois nesse dia, vais desejar ter crescido mais cedo, teres sido melhor e irás querer mudar o passado e nesse dia terás alguém que te dirá "Não sei se consigo, tens um passado dificil de aceitar..."

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Ainda o retratas '?

  Pintas naquele retrato todo o sentimento que durante meses transcreveste por entre as mais macabras linhas de uma dor que permanece, num risco que corroí cada esboço que se foi construindo, um esborratado de um caminho que pensei que o sentisses, num caminho que me arrancaste junto de folhagem das mais quentes cores.

  O mais engraçado é seres o único a entender por inteiro cada palavra que escrevo e nem assim, consegues decifrar o que na verdade pretendo dizer, preferes a ilusão de uma cidade rodeada de seres imundos, de cores e grafismos tão importantes para divulgar um tal alguém, para mim o ser ninguém é um fascismo de uma realidade, é o reviver de cada momento, desfrutar daquela esperança, daquele silêncio que entra pelos meus lábios, que enrola na minha língua, controlando o cérebro, controlando cada palavra pronta a dizer. Silêncio que não esquecerei, palavras que não descreverei, momentos que na verdade não esquecerei... 

  Mas então volto a ser o ninguém, não preciso de fama e de muito menos preciso de uma humilhação por entre campas de bares, por entre mortes de um rasgar de um céu, um rasgar de um sol, de um calor que magoa, de um amor que na verdade não se perdoa, não se doa, apenas se ama !!


domingo, 2 de outubro de 2011

O meu Heroi

 Permaneces num profundo silêncio, numa voz de combate, numa luta constante por obstáculos que ensinas que incentivas a travar e nem por um único segundo deixas cair aquela pequena e tão frágil flor, flor essa de pétalas brancas, de cale fino e de brilhante verde predominante de uma esperança, de um profundo amarelo de desejo e de orgulho.

 E então guardas na gaveta essa flor, escutas, cuidas dela, sem a deixar murchar, secas cada lágrima que deita, aconchegas cada dor, cada amargura e quando estiver suficientemente forte, deixa-la ir embora, deixas que se plante onde tanto batalhaste. Foi tudo isto que me ensinaste, foi tudo isto que me fez orgulhar de dizer que afinal existe amor, que afinal existe razão para viver...

 Todos os dias visito essa flor, todos os dias rego e rego essa flor, mas quando já não consigo que a felicidade se apodere dela, lá estás tu, com esse olhar de lince, com a força de um tornando, com o orgulho de um amor, com um desejo de um pequeno vento que entornaste em mim, aquela maturidade que ofuscou cada dia, que me fez dizer sim ... "Pai és o meu Herói"

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Segurança, Esculpir, Caracterizar, Respeitar, Esperança, Traduzir e SONHAR!!



   Sento-me sobre uma ponte que inveja cada passagem, que inveja cada simples olhar de uma paisagem, de uma imagem que cada um alcança... De tantas memórias, de tantas histórias, continuas a guardar cada segredo como teu, embalando por entre ondas, a verdadeira e derradeira forma de dar a mão, cada forma de explorar o chão, chão esse que calcas e apagas de um sorriso, de um profundo desejo de mergulhar sobre aquela húmida inundação de tanta lágrima, de tanta dor, de tanta amargura, mas mesmo assim fazes-me sentir segura.

   Deixas reflectir em ti cada ser, cada luz de um sol, cada força de um raio, inundando cada discussão e mais um segredo que guardas, mais uma história que fica para contar, mais um desejo de voar e sentada penso, que escondes tu de mim'? 

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A tua Carta Avô


  Dizes-me que feche os olhos e recorde cada fase e etapa que na verdade se tornou num herói de um desejo, de uma representação, de uma união inacabada por entre barcos de uma mercadoria, de vitórias, de uma sabedoria. Que no fim se tornou mágica e tão colorida de um amor ou uma ferida que avança consoante o tempo, consoante os anos.

  Sempre me disseste "arrisca, luta que o tempo não pára", na altura não entendi e para ser sincera ainda não entendo, lembro-me daquela frase "És o meu orgulho, a vitória que fui alcançando...", mas que vitória?

  Por vezes sinto-me tão perdida, ainda te sinto em cada folha a cair, em cada pôr do sol, em cada gota que molha o meu rosto, em cada sopro de um vento que empurra fio a fio do meu cabelo, em cada palavra transcrita numa folha que tinha ficado em branco, em cada música que penetra em mim num sussurro de avançar, de caracterizar cada caminho e sonhos. E continuas a ensinar-me a voar, a lutar e a mergulhar em cada luar que ilumina o mais pequeno sorriso, o sol que aquece o meu olhar e o chover que me acompanha em cada lágrima .

  Esta é a carta que tanto me pedia, a voz que tanto querias, a maturidade que tanto desejavas e pensaste que um dia a alcançaria!

A de aguarela, M de minoria, O de olhar, T de teatro e E de esperar (Juntas e o que dá ?)



Perguntas por onde caminho, seguras-me a mão, mas nem uma palavra, nem um carinho, dizes que me amas, que queres construir um futuro comigo e quando te pergunto "sabes o que me estás a dizer, o que me estás a fazer'", tu largas a mão e dizes então vai. Ainda olho para trás, ainda te tento beijar, ainda tento avançar, mas os pés ficam presos a um chão embrulhado numa dor, num petróleo, ficando presa aquele fogo que me deixa queimar por completo... E quando tudo se apaga, o telemóvel não toca, as palavras deixam de existir, a imagem desaparece por completo sem se saber o que está certo e aproximas-te de novo, dizendo que me amas e eu é que fui injusta e então calo-me, defendendo-te com certas fases de uma vida comparadas a uma rosa de espinhos. 

Na realidade sei que a culpa não é daquele céu mas de um mar revoltado que embate sobre rochas de rochedos, de medos que tentei filtrar de um modo que o amar permanece, mas que a dor, a mágoa não esquece. Eu talvez nem seja o teu céu, talvez nem seja o mar que tanto desejavas que eu fosse, mas sim  talvez tudo seja como o vento lamentando afugentando tudo o que mais amas, talvez por a paisagem, a beleza de um poster ser mais importante numa vida.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Cigarremeu



Sento-me no peitoril da janela observando cada retrato de alguém, sonhando com um diferente ninguém. Dizes saber o que eu observo ou penso, ou sinto... E talvez saibas, mas há algo que prefiro guardar para mim, voando por entre o fumo do cigarro que me acalma, que ocupa os meus lábios, os meus dedos, deixando escapar cada cinza de um sorriso, do que na verdade preciso, esquecendo ou deixando apagar aquela desilusão que perdurou, até um final...

E neste final deixo voar tudo o que sonhei, ou lutei. Pois sei que um dia tudo será diferente, que o meu cigarro não se apagará e quando voar tu irás apanhar só espero que não te queimes, talvez até o deixes voar, talvez até nem o vejas, ou simplesmente te passará ao lado, mas nesse dia, a minha alma voará por entre as cinzas e quando ao chão chegar, a minha hora também chegou e no fim nada mudou, a não ser que a minha janela continuará aberta para aqueles pequeninos seres de vontade, de uma união, de uma facilidade que na realidade não se soube agarrar, ou amar...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O meu AZUL

  
   
  Procuro aquele sorriso que se afogou por entre tintas de painéis azulados, por palavras e momentos inacabados de um ser que permanece dentro de mim, como num poço sem fundo, como num mundo sem fim... Dizem que tenho um modo estranho de falar, dizem que procuro algo impossível de alcançar, talvez até tenham razão, talvez até saibam dizer um "não" muito melhor que eu.

  Mas se procurasse a facilidade nada teria sentido, não existiria aquele perigo que aquece o sabor de um forte calor em mim, em ti, presente aqui... Por isso procuro no céu, no mar, em cada sonho, em cada acreditar aquele azul que me acalma que me enche a alma!!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Sem uma única resposta te digo...


Deixo de tricotar cada sorriso em mente, como aquele olhar permanente de uma défice de estupidez, ou surdez que apaga o respeito, aquele ser eleito, que magoa e risca cada palavra escrita no papel e deixo escorrer pelo chão com água bem gelada pois eu já caí, já estou magoada...


Pouco te importa o que sou, quem sou, interessa sim o que tu queres, o que tu achas, desvalorizando cada gesto, cada sorriso, cada palavra que te entreguei em memória em sinal de um amor que ainda tenho e não desaparece mas não o mereces e sabes muito bem que sou  mais que alguém mas o teu ego é mais forte, a atua imagem é demasiado preciosa para que deixes cair a máscara...CHEGA!!!

Eu não sou uma farsa, não sou falsa, sou demasiado sincera e calma... estou cansada de ofuscar cada palavra para não te magoar, para te proteger quando nem fazes o mesmo por mim, quando ignoras e desprezas tudo em que sonho e acredito...

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Caminho eu, ou caminhas tu ?

Fico a olhar em branco, como de pano de fundo, como se desabasse em mim o mundo, sem conseguir dizer, por favor lê, por favor olha para mim, como se não existisse um pequenino orgulho ou curiosidade no que faço, escrevo ou represento... Mas talvez seja isto que represento, uma imagem para estar do teu lado, onde escondes, esqueces e desapareces quando bem te apetece dizendo um simples ADEUS.

Não entendo porque ainda te ligo, ou mando mensagens, ou espero que tudo mude, se voltas a correr para ignorar ou criticar cada gesto ou atitude para contigo, como se fosse um poço de defeitos que se desliga com um simples comando, não entendo porque ainda fico calada, quando falas e desrespeitas tudo aquilo em que acredito. Serei um simples objecto coberto por um ensanguentado olhar de um desprezo, de um sentimento que na verdade nem sei a que se refere, será castigo ou simplesmente mais um labirinto que esconde de mim, a verdadeira essência de um viver, do que na verdade é um sorriso ou um simples abraço!!

É bom estar ao teu lado, na verdade amo-te e muito, mas tornas tudo tão difícil ou serei mesmo eu que não saberei lidar com isto, riscas do caminho o sonho de um futuro próximo, de um olhar fonético de um gesto que tentei que fosse teu, de mensagens que tentar passar e bloqueaste com um não. Será que sabes ao que me refiro? Estou cansada de ter de ser a menina boa, de entender tudo o que se passa à minha volta, de ter de crescer, de ter de ser eu a adulta, de ter de ser eu a intermediária de uma luta que na verdade pertence a nós dois e que apenas eu a travo, fico sem forças na verdade sem vontade de acreditar numa mudança, só quero ignorar aquela esperança e deitar-me sobre a minha cama e adormecer lentamente sobre algo que não me pertence, que não avança, que não me quer por perto... 

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Eu sei, saber sei... mas doi


De tantos desejos, de tantos momentos restam uma lágrima,

Aquela que invadiu os meus sentidos, transcrita numa página,
Numa amargura de sorrisos e palavras sem descrição,
E agora tudo não passa de meros objectivos de uma razão.

Sei bem o que tenho de fazer e se não o quiser?
Vou continuar a sofrer? ou alguma coisa pode mudar o que disser,
Pois, claro que sim, a vida é mesmo justa...oh ... não quero sofrer,
Mas dizer isso é como dizer que não existe viver
E isso existe como ou sem algo tudo acaba por se revelar,
Mas o sentimento, ou é isto que significa amar?
Palavras que saem e voam com o vento,
Que penetram num profundo e eterno pensamento.

Serei amor? ou serei apenas mais uma como objecto,
Como uma boneca que sorri de uma felicidade projectada num gesto,
Gesto esse que sei que evapora e dá a volta ao mundo como um ciclo,
seria bem mais fácil andar naquele meu triciclo, viajando num olhar sem que fosse fisico!! 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O Teatro de uma Vida

  Dás sorrisos num desespero, numa estranha procura de algo ou de alguém, deparando-te com imenso labirinto à tua espera, à espera que vendas de ti o bem mais precioso, o mistério que mais te orgulhas de agarrar, mas avanças, sabes bem que por muito que seja difícil, esta meta vais ter de ultrapassar! 

  E sim é bem mais fácil falar que agir, mais fácil encarar toda aquela fantasia que a verdade que espreita por entre o teu olhar, por entre o sabor dos teus lábios ou a arrogância do teu sorriso. Não vou mentir, não vou tentar resistir, mas sim esperar, esperar que se fechem as cortinas, que o público bata palmas, que as rosas caiam dos camarins e que as luzes se apaguem... Deixando o silencio presidir naquele anfiteatro tão gelado, tão ofuscado de tantos segredos e encenações de uma realidade, de momentos que vivenciaste e deixaste que voassem por entre os teus dedos, que fizessem parte de um vento que sabes tão bem que apenas a ti pertence e mesmo assim, deixas que se deite pelo meu corpo, que seque as lágrimas, que faça parte do meu sorriso, que mergulhe pela minha garganta que saia por uma voz que vem de dentro...
 
  E então falo, não calo a voz que me deste, não prendo os dedos e permito que escrevas o que pensas, que me uses, que ofusques cada sentido, cada pensamento, cada momento, cada presença, cada história, história essa que por ti encenarei, escreverei, naquele palco tão frio mas tão quente, de luzes de mágoa e de palmas de desentendedores que amam observar e criticar o amor, a dor que pensam ser fruto de uma magia, quando tudo não passa de uma SOCIEDADE MEDÍOCRE! 

sábado, 30 de julho de 2011

Mensagem

   Há tantos momentos que perseguem cada sonho, passados que foram enveneados por um presente, sentimentos que incluis em cada futuro ou saber de quem na verdade és! Deixas que te façam pensar, duvidar e acreditar em tantas e imensas recordações que já nem sabes a quem pertencem, a vida é assim, corres, pulas, lutas e chegas mesmo a vencer... Onde aquele ser, aquele momento que tanto procuraste em vida, que sempre esteve presente naquele sonho do qual nao querias acordar e entao mergulhas num furadouro de inconsciencias e vitórias que realmente conseguiste e agradeces, agradeces, mas perfuras numa etnia, num egocentrismo de que apenas o ser humano é capaz de descrever, fazer, desiludir ou roubar!
   Sei quer muitas das vezes as palavras magoam, os gestos roubam o sorriso e o que realmente vemos, quando temos coragem de largar o que queremos ver saímps vitorioss de uma luta, encontrando aquele lugar de um mutilar de recordações, de um recordar de momentos que agora... bem agora nem sabemos explicar.

   Tal como o Tim Burton diria, posso ter imensos olhos, posso ver tudo e mais alguma coisa, ou até olhar para ti de diversas formas que te farão sorrir, mas quando me magoares, chorarei, onde formarei uma lagoa, onde te afundas nela e é aí que me agarro, que arranco cada olho, fecho cada lábio e calo a voz, uma voz do que fui, do que sou e do que serei !

terça-feira, 19 de julho de 2011

Chega!

Escondes tantas lágrimas naquele sorriso,
Naquele momento em que tanto é preciso,
Um decorrer de um labirinto,
Não vale a pena viver o que sinto.

Sabes ser mais que eu,
Consegues retirar o que é meu,
Mergulhando no astuto,
E então finjo que escuto,
Já não vale a pena crescer,
Já não vale a pena te dizer.

Que te amo, ou que te odeio,
Já não me resta nenhum receio,
Perdi o que tinha a perder,
Mas tu não vaís ficar a rir nem a sofrer,
A vida se encarregará de te alertar,
Por tudo o que me fizeste lutar!!!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Chega

Encontras em ti a fonte de um presente, de um futuro tão rápido de alcançar e deixas-te ver por entre denúncias de um sentimento que nem tu consegues explicar!

Para mim chega, chega de entregar tanto de mim e ter o mundo a desabafar como se fosse o meu fim, chega de não ter direito a um respeito que me pertence e que está tão ausente :X

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Tu!

Ensinaste-me que a perfeição não passa de um mero obstáculo, mas não me ensinaste que crescer e viver fosse tão difícil, escapaste-me por entre as mãos, num sonho, num pesadelo, por momentos que tentei proteger ou esconder. Sem mostrar aquele medo, vagueia por entre o meu corpo, num mundo só meu, mas achaste que me deverias dar aquela raiva de uma força de um mar tão independente e ao mesmo tempo tão inseguro, pois na verdade sei que não me deixas só, mas apenas queria olhar mais um dia para ti e dizer tanto, tudo aquilo escapou e voou com um vento tão gelado!

Agora apenas me restam objectos, memórias e histórias que ainda me contavas por entre linhas tão nossas, não sei se me achar valiosa ou não por ser a ultima a ver o teu irmão, tiraste-me do precipício, mesmo depois de te desiludir, não sei se lês, mas sei que me ouves e por isso leio, leio em voz alta, como se estivesses mesmo aqui, como se me desses a mão e sussurrasses ao meu ouvido "Tu consegues!", mas será que consigo? será que estou preparada'?

Sei que não passas de uma mera sombra, mas de alguém que guarda a minha mente, que acredita e que em mim está presente, desde pequenina era a tua estrela, herdei de ti algo que nunca ninguém me irá tirar ou parar! Brincavas com as palavras, rimavas e cantavas cada linha de um verso, cada frase como o dia certo... Deixaste cada carta, cada papel, deixando curiosidade e tanta saudade! Avô

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O desabafo...

Falas, escreves, pronuncias ao teu gosto, a voz que queres que seja mencionada e não olhas para o que na verdade tens ou esperas ter, escolhes o sentimento que achas mais perfeito, mas ignoras o que é na verdade eleito, ou então anuncias aquele defeito num simples olhar que pensas ser meu!´

Não vou censurar, ou criticar a voz da razão, a voz que anuncio em cada olhar, em cada abraçar, em cada beijo e desejo. Eu sou assim, um poço e quanto mais tentas chegar até mim, mais profundo entras, mais um caminho encontras, mais uma meta atinges, eu sei que não sou fácil e ágil, sou um ser humano,que diz olá, adeus, até um dia, palavras que julgas ser fáceis, na verdade são como um labirinto de um diz que disse, de um perder e ganhar de cada dia.

E então mais uma meta pretendo, sem escutar aquele som que ofusca a minha voz, sem deixar escapar seja que palavra for, seja que desabafo for e avanço em profundo silêncio de uns pés descalços, de um olhar embaciado, de uns lábios secos, de momentos que julguei vividos...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Cala-te por favor!

Anuncias a tua chegada, a tua hora, invejando-me com a tua paz, com o sorriso com que partiste deixando-me fluir sobre aquele tão denso manto vermelho, que quebra e aconchega um labirinto em mim de linhas e traços que permaneceram de actos que prevaleceram e contam a minha história. Aquela história de uma alma tão insensata, talvez esteja a ser injusta, talvez a vida seja curta e depois?

Há momentos, há palavras que não se esquecem, atitudes que não se modificam, mas que se luta para as apagar e na verdade, lutas, lutas e apenas prevalece as marcas das atitudes que tomaste, na verdade nada desaparece, fica cravado em ti, como se te marcasse quem és e o que foste... Marcas que não deixam esquecer e que deixam aquela fria e amarga saudade, não de coragem ou paciência, mas de uma passagem, escutando a voz de um mapa que só tu o conheces!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Tu sabes!

Dizem que o gesto vale por mil palavras, mas na verdade esperamos sempre aquela palavra que nos possa reconfortar, que nos possa alertar, que nos possa julgar... Até pensamos em engolir todas as palavras de modo a não dizermos o que na verdade sentimos e sentimos-nos bem?

Pois nem eu alguma vez pensei nisto, usamos frases já construídas, reestruturamos palavras feitas, simplesmente porque fica bonito e não por ser o que realmente o sentimos, por isso digo, um gesto vale imenso, mas um gesto não é um gesto sem aquela palavra!!


domingo, 22 de maio de 2011

Tu...

Vagueio sobre aquela areia molhada, sobre aquele pensar tão intenso e imerso de um navegar de desejos e devaneios de um caminho que é tão difícil de entender. Erro em cada esquina, deixando perdurado aquele medo, aquele segredo que corroí e invade cada rochedo, apagando o lindo azul que me ofereceste, onde no meu peito poluis com aquela dor! E avanço, avanço sobre a tua mão, o teu braço forte e tão independente de convencer o sorriso a aparecer, mas ele não sai, onde cada lágrima fortalece mais e mais o teu manto, manto esse de tantas vidas, sonhos, vivências e principalmente vitórias de Histórias que jamais serão esquecidas. És meu e levas-me para os mais belos lugares do horizonte, meu querido Mar!

sábado, 21 de maio de 2011

A Ignorancia

Tomo um duche, seco o meu corpo e abro o armário, ficando pasmada a olhar durante quase meia hora a escolher o que vestir para te surpreender, para que gostes de mim e então finalmente descubro que me sei vestir, coloco os saltos pelos quais me apaixonei naquele dia, prendo o cabelo, coloco lápis nos olhos e olho-me ao espelho, sorrindo e pensando "hoje prometo que te vais surpreender e até sou bonita!", mas de repente tudo cai, o meu coração aperta, as lágrimas caem e mordo os meus lábios ficando vermelhos e vermelhos, com uma cor tão intensa que arde, dando por mim a perguntar do que terá valido tudo isto!

Mas não importa, seco cada lágrima, arrefeço os lábios e respiro fundo, tentando acalmar-me. Eu sou forte ou pelo menos tentarei ser, um dia tudo mudará, um dia tudo valerá a pena. Pois em cada dia que passa cresço e atinjo mais uma meta! E tu? és capaz de o fazer?


Dar a Mão ou Seguir em Frente!


Procuras por entre becos, estradas, ruas e até nas mais pequenas esquinas algo que está tão perto, tão presente, que se encontra mesmo ao teu lado, pronta para te dar a mão, mas nem notas e segues em frente, como se não existisse ninguém aqui, tão perto! Refugiando no Passado o que não queres ver ou o medo que não queres enfrentar no Presente.


E sentas-te naquela esplanada como se estivesses sozinha no mundo, como se não entendesses o que é na verdade colorir um sorriso, deixando morrer aquele rosa que perdurava tanto nos meus lábios, secando e desidratando o meu corpo, a minha mente, onde já nem uma lágrima resta. Não é falta de amor, não é apenas dor... É sim aquela mágoa que quero tanto mandar embora e continuar na minha estrada, levantando-me, erguendo a cabeça e valorizar o que me rodeia, mesmo que tenha de caminhar descalça rumo a um Futuro desconhecido e desprotegido!

Amor eu peço desculpa, mas AMO-TE

Perguntas como cheguei onde cheguei e eu pergunto:
onde estavas quando mais precisei?
Criticas, duvidas, ignoras e eu afasto-me,

Dizes que não entendes a razão,

E eu, eu ignoro mais uma discussão,
Talvez esteja diferente, talvez não esteja tão presente,
mas nem te dás ao trabalho de ler e eu assusto-me...

Eu amo-te, mais do que alguma vez imaginei,
E jamais te censurarei, ou criticarei,
Mas custa-me ter-te tão perto e ao mesmo tempo tão distante,
Não é por mal mas sinto-me hesitante,
Medrosa e não corajosa mas lutarei,
Pois eu desejo-te e desejarei!

Não sou de desistir e irei persistir num amor que sei que terá futuro e uma razão, pois amor és parte do meu ser, do meu conhecer e do meu realizar. És tu que o meu corpo, a minha mente e os meus Orgãos escolheram para abrigar, para cuidar e principalmente para AMAR!

...

Dizes que sabes o que estou a sentir,
A pensar, a resistir de um saber,
Mas na verdade pouco sabes,
Dizes que não me queres fazer sofrer,
Que não gostas de desistir,
Mas não são meras frases.

São desejos de uma memória,
São beijos numa história,
Sentimentos descritos por entre linhas de um mar,
Mar esse de bravura, prazer e de um amar.

E então deixo-me cair, flutuando sobre aquele vento,
Que transborda de subúrbia e maldade,
Pois é esta a minha realidade,
Um ser, uma vida, um Sentimento!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Tu sim, sabes quem sou.. aquela menina minada de mau feitio que não tolerava nada, que se achava suficientemente forte, capaz de derrubar tudo e todos sozinha, ensinaste-me tanto, deixando-me cair naquele poço tão escuro e vazio. 

De noite era preto, de dia cinzento e em mim, um reflexo uma sombra de um desespero e medo que tanto avancei e deixei que perdurasse na minha mente, na verdadeira essência de uma vida. Acabei com tanta coisa, momentos que agora ficarão marcados num passado que por muito que se queira não se desvanece mas que faz amadurecer em cada dia que passa, em cada dia que me levanto, ando, corro, mergulho e verto mais um pouco do que na verdade sou e me tornei!

Aquela fortaleza de um mar tão bravo, profundo e independente que querias que eu fosse eu sou, aquele vento que recorda cada momento, que voa sobre cada problema que querias que eu fosse eu sou... Aquela natureza que aventura cada desejo, cada cor, cada sabor e humildade que querias que eu fosse eu sou e aquela Mulher viva, madura, humana e pecadora que querias que eu fosse, meu querido eu SOU!


dOI..

Penduras cada palavra no meu sorriso, na lágrima que cai num profundo desespero e mergulho no tão denso e amargo medo que corroí tudo o que sonhei ou desejei...Tantas palavras, tantas promessas que se devaneiam num olhar embaciado, nuns lábios secos e numa face tão mas tão insegura de si mesma.
E dou por mim a pensar no que será verdade, será que aquela saudade, aquela mente tão fria e indesejada está a voltar? Não serei suficientemente boa para ti? O que sou eu? Talvez uma onda, o vento, um peixe, uma alga? ou então talvez seja aquele brinquedo que tanto se gosta... Não, não sou...

Sou apenas aquele ser que quer descobrir a sua verdadeira natureza, aquele significado que ficou aventurado num desejo, numa vida amestrada e injusta por alguém que mudou sem esperar nada em troca a não ser aquele peso, aquela pedra que um dia, mais ninguém a vai atirar!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Eu sei que sabes!




Mudas o caminho, mudas a mentalidade de uma saudade tão invulgar, deixando cair o teu manto sobre mim, sobre aquele corpo tão degradado, onde assististe à distancia aquela tortura permanente e delinquente de uma mente tão fria, insolente e vadia que deixei fazer parte de mim durante tanto tempo.

E então ensinaste-me a seguir em frente, num instinto, num destino tão presente e invulgar de uma maturidade e austeridade sem ser estudada ou compreendida por entre olhares que sei que vão continuar e flutuar sobre aquele manto vermelho que já percorreu em cada marca, em cada desespero, em cada medo!

domingo, 8 de maio de 2011

Meu Mar!

Já me pediste tanto, já me revelaste tanto. E eu? nem metade te consegui dar... Só me resta aquele retrato teu, onde acompanhavas cada lágrima, cada pegada, cada sorriso, abraçando-me com aquele fresco ar de melancolia que nem eu percebia!

Agora sei o que pretendias com aquela tua força, com aquela tua independência de fazer inveja, aquela tua razão e respeito que declaraste e deitaste tantas vezes sobre mim, como num manto gelado, onde nos meu pés picava cada fonte de iluminação e atenção, mudaste tanto em mim e porquê? 

Por respeito? Por amor? Oh meu doce mar, quero ter a tua força, derrubar cada rochedo, vencer cada medo, mergulhar e ser tão perfeita como o teu fundo, poder ter um pôr de sol como o teu que me desse alguma coragem ... mas a única coisa que te posso prometer é que navegarei sobre ti espalhando a mudança e coragem de enfrentar erros!


Não sei...

Há circunstâncias tão modestas e irrealistas que não advém da verdade... aquela verdade que corroí num olhar num ver de saudades e amar, escrevendo por entre portas, abrindo a janela de uma realidade que sim nos faz ver e saber o que fazer... sem deixar rasto, sem querer ser encontrada, num labirinto que numa mão ficou, que num olhar venerou, que numa voz saiu disparado como numa arma de desespero, desilusão.

Mas não irei desistir nem mostrar parte fraca, lutarei, navegarei e vencerei, como no mar que perfura cada rochedo, derrubando cada medo, navegando em cada sonho e desejo, voando sobre aquele beijo. Inagualando o teu segredo, de um pensar, de um irreal, de mim!!

quarta-feira, 4 de maio de 2011


A Metáfora

Esqueço o calor de cada melodia,
Perfurando cada letra perdida,
Onde a luz é fonte de invasão,
Onde caímos com os joelhos no chão.

Metáforas orgulhosas que varrem,
Escorrendo o pó de cada sentimento,
Amarrando a mim cada acontecimento,
Contando até cem.

Aquele cem que preferes na minha voz,
Discutindo aquele tão doce, nós,
Que amargura um labirinto,
De Uma página, de um desejo,
E então Amarras em mim o áspero cinto,
De um orgulho, de um beijo.
Lutas por cada força de luar

Onde em mim espelhas o sonhar,
Como um quadro definido,
Como uma fonte, um suspiro.

Desfrutas de cada palavra,
Visando cada sorriso numa frase,
E então agarras a metátese,
De uma vida, de mão dada.


O meu Mar de Rosas

Sonhamos com o mar de rosas, lutamos e procuramos imensamente, sem perder aquela esperança que aguenta como base num acreditar… mas na verdade já encontrei esse mar de rosas, pois nem mesmo nas rosas tudo é fácil, tens sempre de ter cuidado com os espinhos e se a ofereceres tirarás com cuidado cada um dos espinhos, sim podes-te picar, sangrar ou até chorar e depois? No fim vale sempre a pena, pois quando a ofereceres à pessoa que amas e vires que ela não se pica, não se magoa, mas sim dá-te aquele intenso sorriso, aquela felicidade, aquele brilho num olhar, num desejo de te ter ao seu lado, vês que afinal valeu a pena.
                A vida é essa rosa e tu és a pessoa a quem a vou oferecer, pois lutarei, sim irei-me magoar algumas vezes, irei chorar por mil e uma razões, vou ter enigmas para responder, mas vou vencer cada obstáculo e oferecer-te a minha vida. Não são promessas, nem palavras bonitas é um AMOR, amor esse em que posso usar a palavra Acreditar, sentindo, desejando e protegendo de cada dor, dando-te aquele felicidade que torna esta beleza perfeita e este sorriso melhor. Numa palavra descrevo cada nosso momento, palavra essa que contém no seu interior, uma partilha de sentimentos, de uma vida adquirida, de sonhos e batalhas palavras, palavra esse que designo de AMO-TE.