quinta-feira, 2 de junho de 2011

Cala-te por favor!

Anuncias a tua chegada, a tua hora, invejando-me com a tua paz, com o sorriso com que partiste deixando-me fluir sobre aquele tão denso manto vermelho, que quebra e aconchega um labirinto em mim de linhas e traços que permaneceram de actos que prevaleceram e contam a minha história. Aquela história de uma alma tão insensata, talvez esteja a ser injusta, talvez a vida seja curta e depois?

Há momentos, há palavras que não se esquecem, atitudes que não se modificam, mas que se luta para as apagar e na verdade, lutas, lutas e apenas prevalece as marcas das atitudes que tomaste, na verdade nada desaparece, fica cravado em ti, como se te marcasse quem és e o que foste... Marcas que não deixam esquecer e que deixam aquela fria e amarga saudade, não de coragem ou paciência, mas de uma passagem, escutando a voz de um mapa que só tu o conheces!

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