Procuras por entre becos, estradas, ruas e até nas mais pequenas esquinas algo que está tão perto, tão presente, que se encontra mesmo ao teu lado, pronta para te dar a mão, mas nem notas e segues em frente, como se não existisse ninguém aqui, tão perto! Refugiando no Passado o que não queres ver ou o medo que não queres enfrentar no Presente.
E sentas-te naquela esplanada como se estivesses sozinha no mundo, como se não entendesses o que é na verdade colorir um sorriso, deixando morrer aquele rosa que perdurava tanto nos meus lábios, secando e desidratando o meu corpo, a minha mente, onde já nem uma lágrima resta. Não é falta de amor, não é apenas dor... É sim aquela mágoa que quero tanto mandar embora e continuar na minha estrada, levantando-me, erguendo a cabeça e valorizar o que me rodeia, mesmo que tenha de caminhar descalça rumo a um Futuro desconhecido e desprotegido!
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