Penduras cada palavra no meu sorriso, na lágrima que cai num profundo desespero e mergulho no tão denso e amargo medo que corroí tudo o que sonhei ou desejei...Tantas palavras, tantas promessas que se devaneiam num olhar embaciado, nuns lábios secos e numa face tão mas tão insegura de si mesma.
E dou por mim a pensar no que será verdade, será que aquela saudade, aquela mente tão fria e indesejada está a voltar? Não serei suficientemente boa para ti? O que sou eu? Talvez uma onda, o vento, um peixe, uma alga? ou então talvez seja aquele brinquedo que tanto se gosta... Não, não sou...
Sou apenas aquele ser que quer descobrir a sua verdadeira natureza, aquele significado que ficou aventurado num desejo, numa vida amestrada e injusta por alguém que mudou sem esperar nada em troca a não ser aquele peso, aquela pedra que um dia, mais ninguém a vai atirar!
Sem comentários:
Enviar um comentário