Imagino cada retrato presenciado por dois, planos construídos a dois, mas deixas que tudo leve o que representamos, deixas desaparecer o que na verdade se sente, ou se deseja, fazes-me duvidar do que realmente sentes agora, não consigo deixar de olhar para o telemóvel na esperança de receber uma mensagem tua, uma novidade, ou um simples telefonema, onde consigo ouvir a tua voz.
Digo seguir em frente e esquecer, mas o meu peito não deixa, peço que as lágrimas não caiam, que a voz se cale, que as minhas mãos entorpeçam e perguntando-me o porquê, desligo-me de alguém que tanto amo, que tanto desejo.
Neste momento odeio cada palavra, odeio cada beijo, não teu, mas dos que vejo quando passo, ou que se vê na tv, pois o que mais amava era aquele teu beijo, ouvir a tua voz, ter-te de novo nos meus braços, mas não acreditas, não ouves, parece que tudo é mais importante que cada palavra que transcrevo, deixas que cada palavra caia por entre um fundo de medo e dor, esqueces-me por completo, ensina-me então a desligar como me desligaste...
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