Fico sentada naquele banco que sei que me pertence, observo tudo num todo que paira em meu redor, pequenas cópias impressas e admitidas em cada esquina, em cada calçada da rua, em cada olhar de um espreitar numa janela, num tocar de melodias, num ouvir e sentir.
Talvez ali seja estranha para ti, talvez não seja o que a sociedade idealiza de uma rapariga, mas sinceramente prefiro marcar pela diferença, sendo quem sou, ignorando o que pensas, o que ele pensa, ou o que eles deixam de pensar, não é mania, mas sim confiança...
Pelo menos de mim ouves a verdade, pelo menos consegues marcar em mim aquela pequena transparência de uma realidade apenas minha! Comigo sabes com o que contas, comigo não ouves o que queres ouvir, ouves sim o que mereces ouvir, prefiro que me chames "esquisitoide" do que ser apenas mais um clone pertencente a uma sociedade de hipocrisia, de uma mentira, de momentos que são preparados e implementados em ti.
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