quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

  

  Olha por cada céu estrelado na esperança de encontrar o caminho que te levará até onde sempre sonhaste, mas quando dás por ela, esse céu está tão mas tão presente, num olhar, num sorriso, em cada dia que se aproxima como sendo único e teu! 
  Sei que por tantas vezes choraste, sei que por tantas vezes reprimiste o que sentias, na esperança de alguém te agarrar a mão e levantar-te, a verdade é que poderias ter tudo isto se ignorasses cada comentário, riscando cada palavra da tua vida, palavras que apenas têm inveja de cada linha que seguiste e contornaste ao lado de quem realmente te ama... Neste momento sou confiante, sou amada e desejada por alguém que é essencial, especial e demasiado importante para mim, alguém que fez com que a minha vida ganhasse sentido e deixasse que a alegria tocasse cada dia, cada momento...
  Por isso não desistas de tentar ser feliz, de tentar encontrar o caminho que deverás seguir, não desesperes pelo tempo que poderá demorar, pois quando menos esperares, tudo se compõe e tudo se vira para ti!!

AMO-TE <3

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

se -2+1 é igual a -1, -1+1 igual a 0, quanto é 1+1 ?

  Cruzas em mim cada palavra que dizes sair por entre uma voz, escondes em ti todo aquele meu desejo que penetrou tanto tempo na minha mente, como num vaguear de um vento, como o sobrevoar de um luar, como um acreditar num único sorriso. Picaste, sorriste, mas enfeitiçaste. 
  Trocámos frases que nunca pensei que pudessem sair num descontrolo de um acordar, de um simples sonho que interiormente sabias que era somente teu, num alargar de palavras e gestos que secretamente trocávamos pensando ser brincadeira, sentimentos que pensámos serem físicos.
  Até aquela noite, sinceramente larguei tudo, sinceramente consegui tudo, um confuso misto de saberes apenas nossos, num arbitral reconhecer. Acendeste aquela imensa luz, os olhares cruzaram, os lábios quase se tocaram, mas paraste, eu parei e no fim avancei...

  Sentaste-te ao meu lado, a chuva começou a cair sobre os meu lábios, o vento sobrevoou o meu pescoço, deixando que o desejo invadisse o meu corpo, até fechar os olhos e o tempo voou como aquele pequeno aviãozinho de papel tão frágil e mesmo assim avançou sobre a tempestade, arriscando sob gritos, sobre murmúrios, proibições e sem o deixares cair, a chuva parou, o vento deixou de soprar e o sol espreitou... Só para ti!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

  Procuras a personalidade eu construo-a, tentas ser diferente mas eu sou diferente... Dizes conhecer tudo o que está em torno de ti eu digo que vou conhecendo com o passar de cada dia, de cada semana, de cada mês ou ano.
  A vida normalmente é comparada com um imenso labirinto, onde te perdes.
  Eu considero a vida um simples puzzle, onde procuras a peça a encaixar na perfeição, também te perdes e muitas das vezes as peças são demasiado idênticas para não as confundirem, mas também sei que algumas delas são únicas e de fácil percepção, apenas temos de por momentos ligar o descomplicador e deixar que sejam essas peças a nos conduzirem e não o contrário, porquê não confiar nelas, quando confiamos tantas vezes em objectos que nos magoam, que causam feridas? 
  Deixo então cada peça se ligar e então no fim vejo qual o meu papel aqui, posso ainda não estar próxima, posso já ter confundido peças, posso já ter perdido peças, ou encontrar o que na verdade não procurei, mas não minto no que sou, nem tento encaixar-me no que não sou, só porque fica mais bonito ou mais rápido!

domingo, 8 de janeiro de 2012

Tu tentaste e eu recomponho-me


   Espreitas por entre a fechadura daquele conhecer, procuras o rosto de alguém que desconheces, deixas que os teus lábios se mordam e caminhas sobre cada órgão que permaneceu como teu.
   E então dás por ti num pequeno esconderijo, gelando tudo o que te rodeia, oferecendo cada momento, cada sentimento ao vulto no qual deste a mão, onde te sentas naquele chão, onde deixas que caia de ti cada gota de um dissabor de desejos que ficaram retidos por um luar, de um orgulho que deixaste que voasse por uma ferida, por uma noite dentro. 
   Tiro cada sapato, fecho os olhos, calo a voz, tiro a roupa e deixo sentir aquele vento a navegar sobre mim, relaxando cada fonte de uma fome de vingança, num usar de cada peça que fazia parte de ti, deitando fora cada amarra de uma noite e deixo-me cair. Cair sobre a tua independência, sobre a tua rebeldia de vidas que guardaste só e apenas para ti!

Eu...


Fico sentada naquele banco que sei que me pertence, observo tudo num todo que paira em meu redor, pequenas cópias impressas e admitidas em cada esquina, em cada calçada da rua, em cada olhar de um espreitar numa janela, num tocar de melodias, num ouvir e sentir.
Talvez ali seja estranha para ti, talvez não seja o que a sociedade idealiza de uma rapariga, mas sinceramente prefiro marcar pela diferença, sendo quem sou, ignorando o que pensas, o que ele pensa, ou o que eles deixam de pensar, não é mania, mas sim confiança... 
Pelo menos de mim ouves a verdade, pelo menos consegues marcar em mim aquela pequena transparência de uma realidade apenas minha! Comigo sabes com o que contas, comigo não ouves o que queres ouvir, ouves sim o que mereces ouvir, prefiro que me chames "esquisitoide" do que ser apenas mais um clone pertencente a uma sociedade de hipocrisia, de uma mentira, de momentos que são preparados e implementados em ti.